LuXCorpUS

O teu universo em constante trespassar de mim.

sexta-feira, setembro 16, 2005

Já Platão censurava a vida das mulheres espartanas por
não estar organizada com a mesma minúcia da vida dos
homens, deixando assim caminho aberto à «licenciosidade».
A malícia ateniense não quer recordar muito mais do que
as suas coxas nuas, que o peplo aberto ao lado deixava entrever.
O lírico Ibico chama às Espartanas «exibidoras de
coxas». Mas também sabiam apreciar a sua radiante beleza.
Lisístrata recebe assim a espartana Lampito: «Como a tua
beleza resplandece, dolcíssima. Que rosado, que rijo é o teu
corpo. Estrangularias um touro. Lampito: Sim, pelos Dioscuros.
Treino-me no ginásio e dou pontapés a mim própria.
Cleonice: Que belas tetas tens. Lampito: Apalpais-me como
um animal a sacrificar».

No ginásio, as raparigas espartanas estavam nuas, competiam
com jovens nus, e encostavam-se uns aos outros «não
por necessidades geométricas, mas eróticas», anota Platão.
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VIRar o olhO ao contRÁrIo o_O

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