LuXCorpUS

O teu universo em constante trespassar de mim.

quinta-feira, outubro 29, 2009

-We can never see past the choices we don't understand.

-Are you saying I have to choose whether Trinity lives or dies?

-No. You've already made the choice. Now you have to understand it.


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quarta-feira, outubro 28, 2009

You lodge your heart
You wake up with tears and stars in your eyes
You gave it all to someone that cannot love you back
Your days are passed
With wishes and hopes for the love that you've got
You wasted it all to someone that cannot love you back

Someone that cannot love, love
Ain't this enough?
You push yourself down
You try to take comfort in words, but words
They cannot love
Don't waste them like that
'cause they'll bruise you more

You secretly made
Castles of sand that you hide in the shame
But you cannot hold tides that break down
And you're building them all over again

You talk all these words
You make conversations that cannot be heard
How long until you notice that
No one is answering back?

Someone that cannot love, love
Ain't this enough?
You push yourself down
You try to take comfort in words, but words
They cannot love
Don't waste them like that
'cause they'll bruise you more

Love, love
Ain't this enough?
You're pushing around
You try to take comfort in words, but words
They cannot love
Don't waste them like that
'cause they'll bruise you more

Someone that cannot love

Someone that cannot love

Someone that cannot love, love
Ain't this enough?
You push yourself down
You try to take comfort in words, but words
They cannot love

Don't waste them like that
'cause they'll bruise you more

Love, love
Ain't this enough?
Pushing around
To find little comfort in words, but words
They cannot love
Don't waste them like that
'cause they'll bruise you more

Well they'll bruise you more

Words, they'll hurt you more

Words they'll hurt you more

Yes, they'll hurt you

Someone that cannot love

Someone that cannot love



Someone That Cannot Love - David Fonseca

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no dia de hoje

Um guerreiro não anda com quem lhe quer fazer mal.
E tampouco é visto em companhia daqueles que desejam "consolá-lo".
Evita quem só está ao seu lado em caso de derrota:
estes falsos amigos querem provar que a fraqueza compensa.
Trazem sempre más notícias.
Tentam sempre destruir a confiança do guerreiro
-sob o manto da "solidariedade".
Os verdadeiros companheiros de um guerreiro
estão ao seu lado em todos os momentos,
nas horas difíceis e nas horas fáceis.

P.C.
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terça-feira, outubro 27, 2009

Vou tentar alcançar-te pelos meios de que me lembrar.

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É tão bom que existas... Sou perdidamente apaixonada pelo que me fazes sentir e embriaga-me o efeito que surto em ti. Escrevo-te com frequência sem que o saibas porque não envio nem te faço chegar qualquer palavra. Porém, se me contactas, a vontade é de ir ter contigo ao fim do mundo onde me parece que vives. Estás tão longe de mim, estás tão incontactável, deixas-te ficar num tal silêncio que me assustas. Espantas-me.

Tenho medo de te perder, tenho medo de te encher de mim e perder-te porque te canses. Sinto esse receio porque quero de ti com tanta intensidade e tenho quase quase nada...que me assusta a ideia de um dia chegarmos perto e eu não saber deixar-te. Porém...eu sei deixar tão bem! É do que mais faço - perder-me, ir embora, aventurar-me. O meu receio é que me deixes como muitas vezes me abandono eu a mim própria. Porque de mim me perco quando me canso, mas de ti não me canso e receio perder-te.

Na verdade só quero o teu aconchego numa vida comum, ordinária, plagiada de todos os outros humanos de subúrbio. Pouco me importa o local e as condições sociais, desde que sejam os teus braços e seja esse teu corpo naquele lado daquela cama onde me estendo. Que sejam esses teus dedos e esses teus beijos, sempre diferentes, sempre reconhecidos. Desde que me deixes embalar-te, que queiras que seja eu. Que queiras apenas a mim. ...dentro da noção clara de que todos os dias queremos quase todos os milhares de pessoas de quem sentimos a pele, o cheiro e as hormonas em autocarros e calçadas. Que eles alimentem também o nosso fogo.

Depois vem a consciência, a razão. Vem falar-me de solidão e de frio. Vem lembrar-me desaconchego e sensação de fuga, de abandono. Vem falar-me do silêncio, da incerteza, da ignorância total que atormenta até que enlouquece...e sou eu, então, quem fugiu. Cheia de receios, cheia de dúvida, cheia de vontade que entres pela porta daquela galeria e me digas o meu engano. Mas tu nunca passaste aquela porta ou qualquer outra, em tempo útil, para me desenganar. Eu tenho tido sempre razão...

Como é triste. Desilude, arrasta-nos a alma saber que temos razão apenas porque ninguém nos vem desenganar. Tenho sempre a esperança de não estar certa.

A paz não é uma nota sustentada. A harmonia faz-se da conjugação de tudo e há infinitas hipóteses. Estas nossas são algumas, são as que temos tido. Porque não vivemos com as nossas circunstâncias? Porquê as fugas, o desaconchego e o frio? Porquê a sensação de desalojada quando já não estás outra vez?... Para quê, diz-me...

Diz-me...
Apelo-te. Fica aqui comigo para me dizeres, não estejas aí onde não sei sequer se falas e tanto te quero escutar. Quero tanto conversar contigo. De noite, no subúrbio, nos teus braços e nos meus, as nossas palavras.

Equilíbrio, ouvi eu ultimamente, não existe. Saúde mental é sentir o tumulto que nos faz gritar "VIDA" sem saber bem porquê. E isso, meu bem, és tu e eu. És puro desassossego, vertigem e turbilhão e como eu vivo para sentir isso, delicio-me com o efeito que tens em mim. A paz não é uma nota sustentada.

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domingo, julho 26, 2009


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sábado, maio 23, 2009

sequência de sinais óbvios e inegáveis, escutemo-nos


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domingo, abril 19, 2009

You Are Welcome To Elsinore

Entre nós e as palavras há metal fundente
entre nós e as palavras há hélices que andam

e podem dar-nos morte violar-nos tirar
do mais fundo de nós o mais útil segredo
entre nós e as palavras há perfis ardentes
espaços cheios de gente de costas
altas flores venenosas portas por abrir
e escadas e ponteiros e crianças sentadas
à espera do seu tempo e do seu precipício

Ao longo da muralha que habitamos
há palavras de vida há palavras de morte
há palavras imensas, que esperam por nós

e outras, frágeis, que deixaram de esperar
há palavras acesas como barcos
e há palavras homens, palavras que guardam
o seu segredo e a sua posição

Entre nós e as palavras, surdamente,
as mãos e as paredes de Elsenor

E há palavras noturnas palavras gemidos
palavras que nos sobem ilegíveis à boca
palavras diamantes palavras nunca escritas
palavras impossíveis de escrever
por não termos conosco cordas de violinos
nem todo o sangue do mundo nem todo o
amplexo do ar
e os braços dos amantes escrevem muito alto
muito além do azul onde oxidados morrem
palavras maternais só sombra só soluço
só espasmo só amor só solidão desfeita

Entre nós e as palavras, os emparedados
e entre nós e as palavras, o nosso dever falar

Mário Cesariny de Vasconcelos



o segredo que me deste:)
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terça-feira, março 17, 2009

Estudos de Criatividade

(...)
O zeitgeist, que significa espírito do tempo ou espírito da época, determina ou, pelo contrário, pode impedir a produção criativa. As denominadas "épocas de ouro" como, por exemplo, o desenvolvimento da pintura e da escultura na Grécia Clássica e no Renascimento, da literatura em Paris no séc. XIX, ou da matemática no séc. XVII, elucidam-nos sobre a importância de um certo zeitgeist na emergência de produtos criativos de determinada espécie que naquela altura assumiam todo o sentido.

Segundo Simonton (1983), muito provavelmente nestas épocas, os jovens mais dotados terão estado expostos a uma série de modelos e a uma grande diversidade cultural. (...)


Em suma estaremos de acordo com Morais (2001) acerca da importância da serendipidade, ou seja da coincidência feliz entre o indivíduo que possui sagacidade para ver, o zeitgeist que focaliza a luz naquilo que é preciso ver e o aleatório que fornece o elemento a ser visto. Apenas desta combinação resultará a inovação.



Nogueira, Sara Ibérico, "A Sobredotação e o Génio", in A Criatividade, Revista Lusófona de Ciências da Mente e do Comportamento, ano 8, número 1, Edições Universitárias Lusófonas, Lisboa: 2006.

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terça-feira, fevereiro 24, 2009

Coraline's sweater by Althea Crome



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sábado, novembro 22, 2008

The Washington Post




"O tipo desce na estação de metro de NY vestindo jeans, t-shirt e boné,
encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com
entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora rush matinal.

Durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignorado pelos traseuntes,
ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do
mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um
Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.

Alguns dias antes Bell tinha tocado no Symphony Hall de Boston, onde os
melhores lugares custam a 'bagatela' de 1000 dólares.

A experiência, gravada em í­deo, mostra homens e mulheres de andar rápido,
copo de café na mão, telemóvel ao ouvido, crachá balançando no pescoço,
indiferentes ao som do violino. A iniciativa realizada pelo jornal The
Washington Post era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.

Conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num
contexto.

Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de
glamour.

Somente uma mulher reconheceu a música..."


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quinta-feira, novembro 20, 2008

Feel Free



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quinta-feira, outubro 02, 2008

Minor Breast. Editora Braço de Ferro.

As time is pressing we must get to the very heart of things.
The area to the left of my minor breast is rattling at its cage.
Its been talking to the belly and both are agreed "We are hungry".

I'm in the attic room rummaging through the notes & scraps, boxes of books:-
"Hand Made Machines" " Experimental Travel", and what's this? "Zen And The Art
of Falling in Love"! I don't remember buying that. How did that get in there
A forgotten theft? A secret gift? I know who might have slipped that in my case
when I wasn't looking. She herself is a treasure chest of good counsel.

She told me once "to sit with the pain".
Better to ride it out now than bury it & come back and bite me on the ass later
I didn't, it did

She told me "When things are shaky, we are on the verge of something"
This I'll remember always for life & for love.

We sat with a wooden metre rule that I used to measure out fabric
"You see, it feels like I was giving this much = 80cm
and that he was giving this much = 20cm
together we made 100cm but never a balanced metre"

Recently I sat reading about Rebecca Horn. Still this line won't leave my head.
"To talk about love is like a wind that I shield off with a fan"
(from "a smile, the cage is too small for my body")



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quarta-feira, outubro 01, 2008

Até sempre, mulherzinhas.

Porta-te bem, Ada, pensa que quando abres a boca falas por mim. Por favor, veste saia, não seria adequado usar calças para esta ocasião. Sê amável com a mulher do embaixador, ela é a chave para que nos possamos relacionar com ele, o que te importa que seja estúpida? Não comas tão depressa, é feio ser a primeira a acabar. Não tens jóias, nem sequer uma falsa, como vais assim quase despida? Compra umas pérolas de Majorica, passam por finas. Não és suficientemente alta para usar saltos baixos, ofereço-te uns sapatos de salto, ficarás mais espigada. Não me visites com muita frequência no escritório, fica mal. Deves arranjar assuntos comuns com as esposas dos diplomatas, se falam de borlas e organzas, junta-te às borlas e organzas, se falam de beneficência, junta-te à beneficência, não chames a atenção por nada do mundo. Por favor, não fumes mais de um cigarro depois das refeições, não vês que já ninguém fuma? Sim, toma nota das receitas que te derem, diz-lhes que vais comprar esse género de toalha para a mesa, que já encomendaste as cortinas novas, não admitas diante delas o teu gosto pelas persianas despidas, faz-me o favor. Não me deixes mal, Ada, no fim de contas, julgar-me-ão também por ti.

Ada sempre gostou de sexo, sentia-o como um impulso saudável e às vezes urgente, era intensa mas deprendida ao mesmo tempo, e não pensava demasiado nas suas consequências (até para isso és masculina!, comentava Lola). A sua juventude em Londres deixara-lhe sem dúvida algumas marcas indeléveis. Para relações sexuais, uma licenciatura, para erotismo, um mestrado, para o amor, um doutoramento, costumava dizer Jaime. Lamentavelmente para ela, Juan Carlos só tinha frequentado a licenciatura.


Marcela Serrano



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domingo, setembro 21, 2008

Gummi Bears




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Era uma vez...a vida




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