choiropsàlês
A serpente deslizou sobre o corpo trémulo de Sémele
e ternamente lambeu-lhe o colo. Depois, abraçando-lhe o
tronco com uma das suas espiras e enfaixando-lhe o seio
num cinto de escamas, espargiu-a com um líquido adocicado,
e não com veneno. Agora a serpente comprimia com
a sua boca a boca de Sémele e uma baba de néctar corria
sobre os lábios dela e intoxicava-a, enquanto para o seu leito
trepavam folhas de videira e, na obscuridade, pulsava um
som de tamborins. A terra riu.
e ternamente lambeu-lhe o colo. Depois, abraçando-lhe o
tronco com uma das suas espiras e enfaixando-lhe o seio
num cinto de escamas, espargiu-a com um líquido adocicado,
e não com veneno. Agora a serpente comprimia com
a sua boca a boca de Sémele e uma baba de néctar corria
sobre os lábios dela e intoxicava-a, enquanto para o seu leito
trepavam folhas de videira e, na obscuridade, pulsava um
som de tamborins. A terra riu.
R.C
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